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Europa volta a ser o epicentro da pandemia

  • Terra -

OMS pede que países ampliem campanhas de vacinação, após aumento exponencial de casos de covid-19 em todo o continente. Nações mais afetadas são justamente as que mais removeram restrições para conter o coronavírus.Autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertaram nesta quinta-feira (04/11) para o fato de que a Europa registrou um salto de mais de 50% nos casos de covid-19 no mês passado, fazendo com que o continente voltasse a ser o epicentro da pandemia no mundo.

Isso ocorre apesar do amplo estoque de vacinas existentes nos países europeus. O diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, afirma que mesmo com grandes quantidades disponíveis, a aceitação dos imunizantes é desigual entre as populações. Ele pediu que os governos europeus trabalhem para "fechar essas lacunas".

"A Europa está de volta ao epicentro da pandemia, onde estávamos há um ano", alertou o diretor da OMS para a Europa, Hans Kluge.

Segundo observou, os índices de hospitalização mais do que dobraram na semana passada, o que pode fazer com que a região - que inclui 53 países e se estende até a Ásia Central - venha a ter outras 500 mil mortes até fevereiro.

A OMS Europa registrou quase 1,8 milhão de novos casos semanais da doença, o que significa um aumento de 6% em relação à semana anterior. No mesmo período, foram contabilizadas 24 mil mortes, o que representa uma alta de 12% na contagem semanal de óbitos.

Kluge ressaltou que os índices de vacinação apresentam grande variação entre os países. No total, 47% das pessoas na região possuem esquema vacinal completo, mas apenas oito países contam com mais de 70% de suas populações totalmente vacinadas.

Vacinação evitou mais mortes e hospitalizações

Esta foi a quinta semana consecutiva com registros de aumento nas infecções ao longo do continente, fazendo da Europa a única região do mundo onde os números da covid-19 ainda crescem.

A diretora de emergências da OMS Europa, Catherine Smallwood, explicou que os países que registraram aumentos nas infecções foram justamente os que mais removeram restrições para conter o coronavírus.

A vacinação evitou com que essas nações registrassem taxas de mortalidade ou de hospitalização ainda mais altas. "Mas, quanto mais casos tivermos, mais pessoas terão de ser internadas e, no final, mais pessoas acabarão morrendo", afirmou Smallwood.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA), responsável pela análise e aprovação das vacinas utilizadas no continente, fez um apelo para que as pessoas aceitem ser vacinadas.




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